Nora Roberts – #NoraDay por @bluebeta


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aniversário Nora roberts

** Palavra de Mulherzinha: Bons moços? Se for da Nora Roberts, eu digo sim.

 

Ciao!!!

 

O mundo não é um lugar legal com os bons moços. Aqueles que as mães e avós diziam “esse é para casar”. Primeiro porque ainda existe uma associação de “bom mocismo” com chatice, banancice e falta de personalidade. Segundo porque as pessoas insistem em dizer que quem tem essas características positivas é candidato à santidade e não pode errar ou ser mais que o “estereótipo do bom caráter”. Terceiro porque os anti-heróis e bad boys exercem um fascínio enorme – isso eu posso falar do alto da minha vassourinha de fã do Batman  e #team Loki .

 

A Nora Roberts, diva, aniversariante e homenageada do dia, sabe criar homens na ficção que a gente adoraria ver na vida real. Desde o imbatível Roarke , da série Mortal (aquela que eu tenho que plantar dinheiro pra completar e vergonha na fuça para ler), ao incrível ladrão de cenas Nikolai Davidov , que de coadjuvante na série Stanislaski  mereceu livro próprio, passando pelos fofos, confusos, maravilhosos e sexies MacGregors (sim, ainda não li todos, mea culpa),MacKades … até chegar aos meus dois favoritos, os protagonistas deste texto. MacAllister Booke e Carter Maguire .

 

Desde que eu li a Trilogia da Magia , em 2005, me apaixonei pelo Dr. MacAllister Booke, o “Indiana Jones da paranormalidade”. O protagonista do livro 2 da Trilogia, “Entre o Céu e a Terra”, vai à Ilha das Três Irmãs em busca de material para os estudos dele. Um homem em busca de conhecimento, que “não apenas acreditava no extraordinário. Havia feito disso o trabalho da sua vida”. Ah, que era “meio” desastrado, viciado em coisas eletrônicas, um tanto nerd, extremamente charmoso, cavalheiro, atlético e que se envolvia no que fazia e se esquecia de comer.

 

– Ele é um homem muito bonito. Ph.Dee-licioso! – Lulu estalou os lábios – É claro que não faz o seu tipo de homem. É bem calmo, pensativo, muito fino, educado e um pouco doce. Não tão doce, porém, a ponto de estragar os dentes, ou algo assim. Possui o sabor na medida exata. Se eu fosse uns trinta anos mais nova…” (p.202)

 

Para azar dele (e minha raiva) ele se apaixona por uma garota que precisa ser CONVENCIDA a admitir que poderia gostar dele. Sim, 10 anos depois, eu ainda acho a Ripley uma demente. Ah, chata, mala, irritante. Com um homem daqueles, ela tinha a obrigação de abrir a janela todo dia e agradecer três vezes três. Mas não, passa boa parte do tempo testando os limites da determinação do Mac e da minha paciência. E Mac mostra que não é de deixar acontecer, vai atrás de quem quer, mesmo que ela demore a se dar conta disso. Como disse no post sobre a trilogia, por causa deles, a expressão “comer pizza” ganhou um novo significado para mim.

 

Estamos entre o Céu e a Terra, Ripley, que fazem muito mais do que simplesmente nos abrigar entre eles. Eles esperam que nós possamos merecer isso” (Mac, na pag. 271)

 

Até recentemente, Mac era meu personagem favorito da Nora. Nada contra o Roarke, que também beira a perfeição (o “beira” é que ele não é real. Infelizmente). É questão de afinidade mesmo. Senti uma atração, empatia e simpatia pelo moço elegante que percorria o mundo atrás de um conhecimento que muita gente, inclusive a protagonista considera “baboseira”. Aí, depois de muito sofrer pra encontrar, comprei o livro de abertura de uma quadrilogia. E meu mundo nunca mais foi o mesmo.

 

E eu me apaixonei por um professor de Inglês especialista em Shakespeare, nerd na adolescência, o típico patinho feio não notado pelas garotas bonitas da escola, entre elas, Mackenzie Elliot, por quem ele sempre foi apaixonado. Anos depois, ao acompanhar a irmã na organização do casamento, eles se reencontraram. Desta vez, ele estava disposto a consegui o que sempre sonhou. O que mais me encantou é que Nora Roberts não promoveu um “extreme makeover” nele para transformá-lo no herói perfeito. A perfeição de Carter está em ser tímido, atrapalhado, um tantinho inseguro, romântico, fofo, gentil, cavalheiro, inteligente e o cara legal que usa óculos (um “fetiche” que Nora também usou com Mac no livro da Tri-Magia).

 

– Não tenho como desistir dela – disse Carter. – Tenho esperado por ela quase a minha vida toda.” (p.199)

 

Ao contrário do Dr. Booke, o Dr. Maguire é mais introvertido e muito mais estabanado (tem horas que ele é seriamente um perigo para si mesmo e para os outros). É muito doce, muito mesmo. De uma determinação mais suave. E de uma paciência infinita, porque ele tem que lidar com três criaturas irritantes (incluindo a doida da Mac que fica indecisa entre plantar bananeira ou pegar esse homem, jogar no ombro e correr pra caverna mais próxima). Isso me causou muita raiva. Porque, como disse no meu texto sobre o livro: “Não é possível que, em sã consciência, eu encontrasse um Carter Maguire e não me apaixonasse por ele no instante seguinte”. Ainda não encontrei. Estou procurando.

 

– Ele simplesmente apareceu – disse baixinho, observando o ar de ambos ali juntos, naquela moldura. – Ele simplesmente apareceu na minha vida e tudo mudou” (p.274)

Por isso celebro esta data participando do #Noraday. Apesar da dona Nora achar que tem petróleo jorrando aqui em casa e me soterrar com lançamentos que me fazem querer um dia com 72 h pra dar conta, ela criou estes homens que mais que fantasias, incentivam a gente a acreditar no amor em um mundo onde ele não anda durando nem um clique… Parabéns, Nora e, por favor, me manda o Carter de presente.

Bacci!!!

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